sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Fama nao se cria a toa...


O titulo desta historia voces entenderão no final post, espero.

Como ja disse em varios casos, sou de MOC mas vivo em BH. Querendo visitar minha cidade natal, encarei uma viagem com meu amigo Rodrigo Meira, mais conhecido como Oreia. A viagem foi bem tranquila e tinhamos planejado passar em Bocaiva, cidadizinha proxima de Montes Claros, para visitar um amigo que se mudou para la. Antes de iniciarmos a viagem, liguei para este amigo e combinei tudo. Assim que cheguei em Bocaiuva ele nao atendia mais meus telefones, famoso "cano". Continuamos nossa caminhada para Montes Claros.

Entrando na cidade começamos a ligar para os amigos "nativos", alguns dando "end" e outros em casa dormindo... logo pensei: "Será uma noite sem cerveja." Como sempre me hospedo na casa da namorada fui para lá. Quando cheguei a sogra, Zena, veio me perguntar se eu queria uma cerveja. Como o Oreia ainda estava comigo, aceitamos. Ao abrir o congelador vimos que só tinha uma cerveja e congelada. Nao tivemos duvida, a cerveja foi parar no microondas. Descongelamos a cerveja e fomos dormir, satisfeitos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Homenageando o rival



Que sou CRUZEIRENSE, todos sabem. Mas este ano, de 2009, fui chamado de louco por uma aposta que fiz.

Como o Cruzeiro estava participando de mais Taça Libertadores da América, acabamos deixando o brasileirão 2009 de lado, ou melhor, em segundo plano. Com os principais clubes brasileiros também participavam da Libertadores, alguns times de menor expressão ganharam espaço, como por exemplo o Avaí e Atletico-MG.

Por um motivo não muito animador o Cruzeiro começou a enfatizar o brasileirão. O motivo foi a derrota na Libertadores. Não foi uma derrota qualquer, perdemos apenas na final para o Estudiants da Argentina. Com poucas oportunidades de “zombar” de um cruzeirense os atleticanos não perderam tempo, começaram as piadinhas, como por exemplos: “Para ser campeão, ‘estude-antes’ ”. O tempo passou e as piadinhas perderam o sentido.

Faltando duas ou três rodadas para acabar o primeiro turno do brasileirão o Cruzeiro se encontrava em 16° com 17ptos atrás do primeiro colocado. Destacando que este primeiro colocado era o Atlético-MG, nosso ex-grande-rival.

Não podia ser diferente, os atleticanos começaram a fazer piadinhas e ironizar a situação do Cruzeiro. Como todo bom cruzeirense, eu não admito sofrer “gozações” de quem torce para time pior que o meu. Num ato meio de loucura, resolvi apostar. Isso mesmo, colocar dinheiro e caixas de cerveja em jogo. Meu intuito era único, fazer com que os atleticanos ou apostavam comigo ou não poderiam fazer piadas, já que não confiavam ao ponto de uma mera aposta.

Muito empolgados com a situação, vários atleticanos aceitaram a aposta, inclusive Pedro Henrique, mais conhecido como Peú. Estou dando a ênfase para o caso do Peú por vários motivos; Primeiro: Ele sempre tentou discutir futebol, mas como seus argumentos são fracos, nunca rendem. Segundo: acredita que o Atlético ainda é rival do Cruzeiro. Terceiro: A primeira aposta que ele propôs foi uma caixa de latinha da cerveja Sol.

Como não bebo Sol e acredito tanto no meu time que implorei para que a aposta subisse para R$100,00. Foi dicil, mas ele topou.

Hoje aguardo os depósitos e minhas caixas de cervejas. Obrigado, amigos atleticanos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Primeiro passo de um profissional


Como ja postei algo baseado em "Josef Climber", nao usarei esta metafora para ilustrar este acontecimento.

Como muitos já devem saber, sou estudante do ultimo período de Publicidade e Propaganda e também já trabalho neste meio. Sou sócio da Agencia Trem Mineiro . Depois deste "merchan" vamos ao que interassa.

Tenho um colega que trabalha na Agencia Filadelfia, uma das principais agencia de MG.

Logo no segundo período este colega conseguiu um trabalho free-lance nesta agencia, para o Rosivaldo e eu. Inicialmente era um trabalho simples. Teríamos que recorta (no photoshop) algumas bolsas, sapatos e acessórios em 3 dias. Mais ou menos umas 500 imagens. Para um profissional, ou ate mesmo para um estagiário de criação (área da publicidade que trabalho com estes programas de pc) é um trabalho de um dia. Mas para um futuro planner, assim chamados os profissionais de Planejamento Publicitário, era trabalho para uma semana.

Ah, destacando que no final do trabalho, se tudo ficasse correto, ganharíamos R$300,00 cada. Na verdade a nossa finalidade nao eram os R$300,00, mas aproximar de uma grande agencia.

Como o tempo era curto, pelo menos para mim, passei a primeira noite em claro. Logo de manha "tirei um cochilo" e voltei a trabalhar. Na segunda noite minha mãe me pediu para parar de fazer este trabalho que ela me pagaria o mesmo valor, em dinheiro. Mas como o dinheiro era secundário, recusei a proposta.

Na segunda noite, nenhuma novidade, passei acordado novamente. Tinha apenas mais um dia de trabalho para terminar tudo que ainda faltava. Rosivaldo foi para minha casa e começamos a trabalhar em dupla. Eu recortava e ele apenas finalizava, ou seja, o mais difícil... tsc tsc.

No decorrer do ultimo dia minha mãe aumentou sua proposta, mas não me “vendi” e continuamos trabalhando. Por volta das 16h fomos levar o material, pegar nosso pagamento e conhecer várias pessoas da agencia. Porém quando chegamos a agencia estava “movimentadíssima” e fomos chamados para a sala de criação. Apenas um diretor de arte nos recebeu. Pediu o material para avaliar. Em poucos segundos veio a fala: “Este material não esta aprovado, sinto muito.”

Resumindo, trabalhamos 3 dias e duas noites praticamente sem dormir, não ganhamos nenhum centavo por isso e não conhecemos ninguém da agencia, quer dizer, conhecemos uma pessoa que não gostou do trabalho.

Hoje conheço vários funcionários da Filadélfia e esta história sempre faz parte dos nossos encontros. E sempre falei: “Esta história fará parte da minha primeira palestra.”

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Céu esta em festa


Já tenho algumas historias para postar, mas não tem como continuar escrevendo no blog sem prestar uma, mais que justa, homenagem.

Sei que o céu está em festa, já que mais uma Santa acaba de chegar por lá. Lea Santana, mãe dos meus grandes amigos (ou seriam irmãos?): Bruno, Lucas, Henrique e Diana.

Depois que mudei para BH/MG diminui muito a minhas idas à casa dos Santana Borges, mas sempre que vou a Montes Claros a vista é certa, algumas vezes ate me hospedo na casa. Sinto-me tão de casa que já cheguei de madrugada e bêbado fazendo barulho e Lea teve que me mandar fazer silencio. Já deitei na cama onde Bruno estava dormindo. Sim, ele estava na cama e eu não o vi. Após algumas cervejinhas e não querendo acender a luz para não acordar ninguém acabei não vendo Bruno e deitei na mesma cama que ele estava - Casamento de LG.

No meu segundo ano do ensino médio – 2000 – Henrique e eu comemoramos nossos aniversários juntos. Henrique, vulgo Téo, faz aniversario dia 25/10 e eu dia 30/10. Como a maior parte dos nossos amigos são amigos em comum, resolvemos fazer esta festa. Montamos tendas na quadra onde jogávamos futebol desde pequeno. Abrimos as portas, pros convidados, e cerveja liberada.
Quando programávamos esta festa, tipo: o que comprar, onde comprar... essas coisinhas, Lea sempre dava seu palpite e falava: “Vocês estão preocupando apenas a cerveja. Vai faltar comida na festa”. Léa nem se tocava que a gente só queria beber e fazer bagunça, e a regra era clara: “Quer comer, come em casa”. Depois de muita bebedeira, eis que surge Lea com varias bandejas de salgado. Chegou sem avisar ninguém para salvar todos. Henrique e eu ainda tomamos um puxão de orelha de Lea.

Se fossem contar todas as participações de Lea em minha vida eu teria q abrir um blog só para isso.

Mas não posso deixar de destacar a tradicional feijoada dos sábados. Todos os sábados que estava em MOC eu almoçavam na casa de Henrique, quer dizer, continuarei almoçando, mas agora sem a feijoada feita por Lea, mas Diana prometeu-me preparar este almoço para mim. Vou aguardar. Assim quem sentávamos para comer a feijoada, o Danilo, pai de Henrique e cia, sempre nos ensinava a come-la. Primeiro a farinha, depois o feijão. Ah, não se come feijoada com arroz, ta? Palavras do sábio professor Danilo.

Aqui fica uma homenagem a uma das minhas mães que tenho na Terra e no Céu. Perdi uma mãe e ganhei uma santa.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Uma farra em Brasilinha de minas


Desde pequeno sempre fui às festas nas pequenas cidades próximas de MOC. Neste post vou contar sobre a uma festa que tem todo ano, até porque é aniversario da cidade, em Brasília de Minas. Para quem não conhece esta cidade, segue alguns dados:

Localização
Norte de Minas

Limites
Japonvar
São Francisco
Luislândia
Ubai
Campo Azul
São João do Pacuí
Coração de Jesus
Mirabela
Patis(“Patis não é caminho para nada, ou você vai a Patis ou não vai a Patis. Não tem como passar por Patis.” – autor: Tio Pedrinho)

Acesso Rodoviário
BR-040, BR-135, MG-202

Distâncias
Exatos 404 km da Capital

Apesar de não sermos grandes amigos, Gustavo Veloso e Rafael Secão, me chamaram para ir nesta festa. Também convidaram Peú e Renatinho, ambos nossos amigos.
Gustavo sempre estudou na mesma escola que eu, mas nunca fomos de sair juntos, tomar cerveja, dentre outras atividades amigáveis. Porem nunca deixamos de “trocar idéia” na escola.


Vamos direto ao que interessa. Chegando lá Ranatinho e eu ficaríamos numa casa e restante em outra casa. Porem esta divisão não aconteceu, pois os pais de Gustavo têm uma casa na cidade e não tinha ninguém hospedado nela, fomos para lá. Uma casa só para nós.


Passamos o todo o fim de semana na cidade. As festas foram muito boas. Cada dia tinha atrativos em vários pontos da cidade.

Naquela ocasião, todos eram solteiros, pelo menos eu acho que sim. Cada um arrumou uma, ou mais, “namoradinha” na cidade. Sendo que um deles realmente começou a “namorar” com a garota no feriado. Se encontravam toda hora, ela ia em nossa casa, essas coisas...


O único problema é que esta garota tinha um irmão ou ex namorado, não me lembro, que era muito nervoso. Numa determinada noite, quando a garota estava em nossa casa, o tal “marmanjo” chegou à casa já entrando e sem bater. Na verdade ele foi la para bater, mas não era na porta e sim na gente.


Peú, um dos colegas que também estava na casa, que é meio louco, catou um facão e começou a “afia-lo” no passeio da casa. Até saía faíscas. Ele parecido muito decidido em suas ação. Queria porque queria “brigar” com o tal sujeito. Após alguns minutos de conversa convencemos o Peú desistir da idéia.


Depois desta passagem por Brasília de Minas e de tanta confusão, nunca mais voltei na cidade. Mas garanto-lhes que é um lugarzinho bacana para uma “bagunça” entre amigos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Floripa 2009



Como resumir um dos melhores feriados da minha vida em um post. Ah, lembrando que a história tem que ser curta para que vocês leiam até o final.

Quase quinze dias que antecedeu a viagem, começou uma chuva em Florianópolis que até me fez pensar em desistir. Mas, continuei acompanhando 3 sites de meteorologia para tomar esta decisão. E tomei, fui para Floripa.

Lá iria “rolar” o circuito super praia. Acabei combinando com mais 11 colegas de faculdade e fomos.
Como toda turma, tenho amigos ricos e pobres. Os ricos foram de avião e os pobres de de ônibus. Porém uma exceção havia um pobre no avião. Brincadeiras a parte, junto com mais sete, fui de avião. Os demais foram de ônibus. O post já ta ficando longo e ainda não falei nada.

A turma do “vião” chegou em floripa as 4h da madrugada de sexta feira dia 09/10. Fomos direto para o hotel. Como todo bom mineiro, ao amanhecer corremos para a praia, que ficava uns 10 ou 20 passos (de formiga) do hotel. Mas a vida é uma caixinha de surpresa e no primeiro dia a temperatura era de mais ou menos 8° e 10° graus. Qualquer um de vocês ficaria chateado, desmotivado, até mesmo o Josef Climber. Mas existem pessoas que não se abatem por nada, e este sou eu.


Mesmo assim, coloquei um moleton, chamei os amigos, compramos uma caixa de isopor, muita cerveja e fomos para a praia. E de bermuda e chinelo. O mais engraçado é que a cada latinha bebida, parecia que abaixava 1° na temperatura. Após varias latas e peles/lábios queimados devido ao frio, fomos ao hotel tomar banho e esperar quem viajava de ônibus. Já ia me esquecendo, cada delegação tinha um coordenador, e eu, o mais responsável, era o coordenador da UNA.


Com a chegada do “busão” tomamos mais algumas cervejinhas, vodkas e tequilas esperando a noite chegar. Houve uma festa na boate Latitude 27, porém, como de costume, não fui devido ao ritmo da tarde, capotei. Então não tem como eu falar sobre ela.


Pode ser coincidência, ou pessoas gorando minha viagem, mas a cada hora eu recebia mensagens perguntando se estava chovendo, fazendo frio, essas coisinhas da natureza. Tenho péssimas noticias, fez muito sol. Fiquei tão vermelho que me apelidaram de Camarão. Ou será que este apelido tem outro significado? Acho que não.


Assim que acordei, no sábado (10/10/09), abri a janela do quarto e adivinha quem estava lá? Isso mesmo, o SOL. Ele chegou para ficar e foi muito bem recebido pela turma. Para variar, enchemos o isopor de cerveja e fomos para a praia. Por volta das 14h demos uma parada e fomos almoçar. Atendendo a sugestão da minha professora Wania Maria de Araujo, comemos uma sequência de camarão. Excelente pedido, valeu pela dica, prof.


Os dias não foram muito diferente um do outro não, tivemos festa a fantasia, show de Alexandre Peixe, praia Mole, praia Jurerê, Choperia Confraria, sambinha todos os dias na praia Joaquina, essas coisinhas. Resumindo foi muita cerveja e muita festa. Tivemos alguns destaques como, Zebrinha, Brasil tropical, Mangueira. Teve gente que conversou com cachorro, teve gente que foi expulso de boate e deu trabalho, teve gente que não fez por merecer nenhum um “golinho” de Red Label, teve gente causando discórdia em amizades. Teve gente que mesmo em Floripa, não saiu de BH, por 3 vezes;ou mais. Ah, também teve gente com medo de onça.


No ultimo dia, fomos a tal “Confraria”. Antes de chegar lá, um dos nossos amigos já estava “trebado”, ou seja, deu trabalho. Em pouco tempo de festa ele foi colocado para fora, pois esta atrapalhando a banda tocar e incomodando os garçons. Com isso, fui obrigado sair da festa e levá-lo para o hotel. Seu estado não permitia que fosse embora sozinho. Pior, que já ganhei fama de enfermeiro de bêbado, em todos os lugares que vou, apesar de , as vezes, também ser o “paciente”. Alem de toda esta trabalheira, este amigo fez questão de entrar no mar às 2h da manhã. Ou seja, alem de enfermeiro, também trabalhei como bombeiro salva vida.


Infelizmente toda viagem tem seu fim. Mesmo sem dormir, saímos do hotel as 3h 40min
E fomos para o aeroporto, pois ainda tínhamos que fazer o check-in, o vôo estava marcado para as 6h. Tomamos um breve café no aeroporto e embarcamos de volta para casa. Entre escalas e viagem de Confins/BH para casa, cheguei às 12h, deixei a mala em casa e fui direto para o trabalho. Neste dia trabalhei como um zumbi, não sabia como estava em pé, muito menos acordado.


Só uma dica, ok? Não morram sem conhecer Floripa!!!!

Para quem quiser assitir todos os videos, acessem:
http://www.youtube.com/user/ignuscruzeiro#p/u

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Brincando de ser Juliano



Na minha casa o meu irmão mais velho, Juliano, tem a “fama” de desastrado, esquecido, dentre outras “qualidades”. Mas por um dia acho que ganhei dele. E este será o tema deste post.

No dia 14/08/09 acordei com uma ótima notícia de Henrique Santana, vulgo Téo. Vocês querem saber que noticia foi esta? Em breve saberão, mas agora não é a hora, ainda. Só adianto que foi boa, excelente, extraordinária...

Pois bem, vamos voltar ao assunto. Como moro próximo da agencia que trabalho e da faculdade em que estudo, tenho vários opções de chegar até elas, ou a pé, ou de ônibus, ou de bike, ou de carona, ou de... tá bom, já entenderam o contexto.

Neste dia sai de bike; muitos falam que ando de bike para contribuir com a natureza, outros falam que é por causa do transito e outros falam que é para economizar o dinheiro da passagem; o importante é cuidar da saúde. Cheguei na agencia e deixei a bike na porta do prédio. Após o dia de trabalho, pra variar saí atrasado para a aula. Meu horário de saída da agencia é as 18h, porém isto nunca foi feito. Saio em média as 19:40. Isso porque minha aula começa as 19h. Assim que saí da sala encontrei meu chefe e ele me ofereceu carona. Ele é o coordenador do meu curso, na faculdade. Chegamos atrasados e corri para sala de aula.

Todas as sextas-feiras minha aula acaba as 20:40, ou seja, sempre “rola” uma cervejinha. Neste dia não foi diferente. Íamos num churrasquinho na casa do Leo, amigo que conheci no churrasco do Mineirão. Assim que acabou minha aula fui para casa me arrumar para o tal “churras”. Quando entrei em casa lembrei que tinha saído de bicicleta, mas isso foi de manhã. Quando a “ficha caiu” já era mais de 21h.

Peguei um busão e voltei para a agencia. Lá estava ela, a bike.

Depois deste dia nunca mais fui de bike, ate porque a bicicleta não era minha....